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Terceirizados organizam mais ações contra PL da escravidão

O Coletivo dos Trabalhadores Terceirizados da CUT Brasília fez sua segunda reunião na manhã desta quarta-feira (6) para definir os novos passos da mobilização contra o PL 4330 (rebatizado de PLC 30 no Senado, onde se encontra tramitando agora) e contra as Medidas Provisórias 664 e 665, ambas em processo de debate e votação no Congresso Nacional. O PLC 30 flexibiliza e precariza generalizadamente o trabalho e as MPS mudam as regras de pagamento do seguro-desemprego, do abono salarial e do seguro-defeso para o pescador artesanal (MP 665/14), assim como a concessão de pensão por morte (664/14). São projetos e medidas que retiram direitos históricos dos trabalhadores.

O Coletivo, que reúne dirigentes de sindicatos que representam trabalhadores terceirizados, como SINDPD-DF, Sindserviços, Sinarq, Sindvalores, Sindlurb e outros, elaborou uma pauta de atividades de intensificação da mobilização que será apresentada em uma reunião ampliada com todos os Sindicatos filiados à Central, na próxima segunda-feira (11), às 15h, no auditório Adelino Cassis, da CUT Brasília, localizado no Conic (SDS Edifício Venâncio V subsolo- loja 14).

Para o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, é de extrema importância que os dirigentes se organizem e participem das reuniões que discutem a conjuntura e as especificidades de cada segmento. “Além de intensificar esta luta através de ações e atividades de mobilização, temos que nos manter mais do que nunca unidos contra o retrocesso e a retirada de direitos dos trabalhadores. Estamos vivendo um momento de afronta aos trabalhadores e ao movimento sindical, onde não podemos nem entrar no Congresso para participar dos debates. Não podemos permitir que tomem decisões por nós”, afirma.

Os dirigentes também ressaltaram na reunião a importância da participação de todos os trabalhadores na votação da enquete apresentada pelo Senado, que está recolhendo opiniões sobre o projeto PLC 30. “É importante que os sindicatos ampliem as formas de comunicação com as suas bases, para que haja um trabalho de conscientização da importância de debater essas questões. Boa parte da população, influenciada pelos grandes veículos de comunicação que manipulam a informação,  não tem noção da gravidade que é a aprovação desses projetos e dessas medidas representará para remuneração e condições de trabalho”, explica o presidente do Sindvalores-DF, Carlos José das Neves.

Para participar da enquete do Senado sobre o projeto da terceirização, acesse o link: http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=164641

Fonte: CUT Brasília




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