A partir do próximo dia 13, os trabalhadores de transporte de valores poderão realizar paralisações ou até deflagrar greve em defesa de melhores salários e benefícios.
A categoria reivindica reajuste 5% de ganho real nos salários (mais o índice da inflação, que passa dos 10,5%), tíquete alimentação de R$ 35,00, manutenção das demais cláusulas do último Acordo Coletivo de Trabalho, entre outras questões.
Após três reuniões de negociação, os representantes patronais ofereceram aos trabalhadores reajuste de 9,8% nos salários e benefícios. A proposta foi rejeitada em assembleia pela categoria, que autorizou o Sindvalores – sindicato que representa os trabalhadores – a organizar paralisações nas empresas.
Na terça-feira (13), os dirigentes do Sindvalores se reúnem para traçar a agenda de mobilização da categoria. Na quinta (15), será realizada nova rodada de negociação entre patrões e trabalhadores. E no domingo, 18, os trabalhadores de transporte de valores se reúnem em assembleia para avaliar a possível proposta apresentada pelos patrões e discutir os rumos da mobilização da categoria.
“Temos expectativa de que os patrões melhorem a proposta. Mas já afirmamos que, se não for algo que nos contemple, a categoria está disposta a ir para a greve”, afirma o presidente do Sindvalores, Carlos José das Neves.
Fonte: CUT Brasília
